Transcendência
"É preciso deixar de ser lagarta para ser borboleta"
Não sou de hábitos.
Sou do que me apetece.
E até do que não me apetece.
Do que vai e do que vem!
Não sou de hábitos.
Nunca me vou habituar a nada nem a ninguém!
Não sou de ficar prostrada como se não pudesse mudar nada.
Não sou de me mentir.
O único papel de espectadora que me cabe é no cinema ou em frente a uma tela.
Não me peçam para calar.
Para suportar.
Para não ser.
Não sou de fingir nem de engolir.
Sou mais de reflectir e ruminar.
Sou de me debater e questionar.
Sou de bater de frente e incomodar.
Sou eu! Meu espírito livre!
Não sou de ficar espectadora da vida, a vê-la passar. O tempo a passar.
Não sou de perder tempo.
Sou mais de alongar distâncias físicas e emocionais.
Sou mais de voltar as costas e fazer o que o meu coração me diz.
Não sou de hábitos.
Não sou passarinho na gaiola!
Ninguém me tem, ninguém me prende!
Ninguém me pertence, não prendo ninguém!
Sou de mim mesma e de mais ninguém!
Dou-me só a quem quero e a quem me quer bem!
Sou minha! Sou livre! Sempre fui!
Posso escolher viver e voar como quiser.
Com quem eu quiser.
Na direcção do que quiser.
Sem amarras... viver... sonhar... alcançar...
Sem ter de me justificar!
Sem ter de justificar todos os meus sonhos.
Todos os sonhos do mundo!
Sobretudo, Paz!
Essa leveza na alma de poder, simplesmente, Ser!
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