O Eu consciente

Na nossa breve passagem pela vida, cruzamos tanta gente. Umas aparecem por acaso e nela permanecem. Outras estão só mesmo de passagem e da mesma forma que aparecem desaparecem num rasto de fumaça que vai dissipando ao longe. Umas vêm testar, colocar-te em questão, fazer-te amadurecer. Outras vêm aprender ou simplesmente atrapalhar o que já foste construindo com o conhecimento de ti. De todas as que vão e das que ficam são importantes apenas dois tipos de pessoas: as que te encorajam a cada dia a seres uma pessoa melhor, que te encorajam a seres honesto, transparente, íntegro e justo. E aqueles que ficam felizes com a tua felicidade e conseguem de vez em quando contribuir para isso. Estes são os amigos fiéis que vão impulsionar o nosso vôo ou amparar-nos na queda. E são precisamente estes que devemos preservar. Todos os outros tiveram a missão de surgir apenas para que ao olhá-los pudessemos ter a certeza de que queriamos continuar a desbravar o auto-conhecimento. Passamos a prova quando temos noção que ninguém é inferior ou superior a ninguém, não julgamos ninguém, aceitamos o nosso lugar e em simultâneo temos a capacidade individual de não seguir o caminho que segue a maioria. Todos os outros são apenas o reflexo daquilo que não idealizamos para nós! E é aqui que começa o verdadeiro caminho da felicidade... do desapego e de um Eu consciente de si! Pronto e maduro para deixar ir o que deve ir e receber de braços abertos a dádiva do que deve ficar!

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