O sentido da vida
Não sabemos o que isso da vida nos reserva. Ás vezes fazemos planos que falham e cometemos falhas que terminam com sucesso. Ás vezes tomamos decisões acertadas mas que se tornam inviáveis com o tempo. A vida tem este emaranhado de marchas-atrás, tem um nó sucessivo de (des)enganos, uma salada de fruta com sabor a fel, um naufrágio solitário onde o capitão está entregue a si mesmo. Ás vezes silenciamos demais um grito que não é só nosso, ficamos assim embebidos no nada duvidando da dúvida que é só nossa. Quase todos teriam razão se não fossemos sonhadores, quase todos veriam que quase estivemos certos se não fosse essa teimosa. E quase, quase... desta vez tivemos a certeza que a decisão era a certa. Novamente marcha atrás! Novamente um novo sentido para a vida! Novamente nós no mesmo ou noutro barco, volta e meia, á deriva!
Decisão e acção são as palavras chave da ampulheta da vida. São poderosas e fatais cheias de comodismo ou inconformismo.
E o sentido da vida é não acomodar-se nunca, é ter o corpo e a mente em constante movimento. Porque na dúvida entre o certo e o errado devemos sempre decidir pelo que nos faz feliz!
Comentários
Enviar um comentário