Silêncio
Vivo assim sufocada
Por este tudo, por este nada!
Este sufoco que me persegue
Que me faz dar tantos nós à garganta,
O sufoco forte que se ergue,
Que se levanta,
Que grita e depois chora...
Vivo assim: talhada!
Coração mole, ferida aberta.
Corpo que caminha na rota incerta.
Talhos que me golpeiam a toda a hora,
E quanto mais sofre, mais se recusa ir embora.
E sofro sufocada e talhada nas encostas do tempo
E cada ilusão é meu tormento,
Cada pedaço de saudade, a minha morte, a minha Sorte!
Sufoco no meu próprio grito de socorro
E quanto menos quero fugir,
Mais depressa corro, corro e corro...
Sufoco quando rejeito viver
E lanço no ar tudo o que tenho
Sem me importar se fico a ganhar ou a perder!
Sufoco quando tenho sede da vida
E sufoco quando invento um foco, uma fuga
Para evitar viver essa vida tão merecida!
Por este tudo, por este nada!
Este sufoco que me persegue
Que me faz dar tantos nós à garganta,
O sufoco forte que se ergue,
Que se levanta,
Que grita e depois chora...
Vivo assim: talhada!
Coração mole, ferida aberta.
Corpo que caminha na rota incerta.
Talhos que me golpeiam a toda a hora,
E quanto mais sofre, mais se recusa ir embora.
E sofro sufocada e talhada nas encostas do tempo
E cada ilusão é meu tormento,
Cada pedaço de saudade, a minha morte, a minha Sorte!
Sufoco no meu próprio grito de socorro
E quanto menos quero fugir,
Mais depressa corro, corro e corro...
Sufoco quando rejeito viver
E lanço no ar tudo o que tenho
Sem me importar se fico a ganhar ou a perder!
Sufoco quando tenho sede da vida
E sufoco quando invento um foco, uma fuga
Para evitar viver essa vida tão merecida!
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