Divagar Solitário
Ás vezes caminho sem saber muito bem para onde vou!
Não sigo nada, não vou atrás de ninguém
A não ser da minha própria convicção...
Por vezes tropeço nos meus próprios passos
pensando que tropeço noutro alguém
E apercebo-me que me rodeio perdida na imensidão...
Troco passos nesse divagar solitário que transcende meu imaginário
e vivo mil vidas mais interessantes do que a minha enquanto me passeio solitariamente.
Só quando desperto com o meu próprio tropeço é que me lembro que sou gente!
O divagar solitário leva-me a um estado de morte vivida onde sou dona de mim
Onde sou eu que decido quando renasço ou quando termino.
Divago compenetrada em algo que não existe que quando acordo parece que tive a
experiência de estar morta...
Por momentos páro e pergunto-me: o que estive a fazer?
E minha mente não me consegue responder!
Acredito que estive morta porque minha memória estava deserta no exacto
momento que volto a mim!
Na caminhada não me lembro do percurso que fiz:
Será que passei mesmo em frente ao supermercado?
Mas está tão longe... Não, não passei!
Quer dizer, o meu corpo passou mas eu estava morta!
A caminhar, a caminhar na pressa de viver um pouco mais
não a minha vida mas aquelas que me permito inventar!
Não me assusta agora que entendo!
Ainda bem que posso experimentar isto de "já estar morta" rodeada de tanta gente!
Pois não é minha intenção levar comigo ninguém quando chegar a minha hora!
A bem ou a mal todos morremos sozinhos
mesmo naqueles momentos em que morremos mentalmente e nos pomos a sonhar!
Não só me sinto morta como sinto que passeio no vazio porque não
dou conta de quem passa à minha volta... nem do supermercado!
Divagar solitariamente não é negativo quando tiramos partido dessa experiência
para enriquecer nossa sabedoria e deixar algo útil à humanidade, não interessa quando...
Não sigo nada, não vou atrás de ninguém
A não ser da minha própria convicção...
Por vezes tropeço nos meus próprios passos
pensando que tropeço noutro alguém
E apercebo-me que me rodeio perdida na imensidão...
Troco passos nesse divagar solitário que transcende meu imaginário
e vivo mil vidas mais interessantes do que a minha enquanto me passeio solitariamente.
Só quando desperto com o meu próprio tropeço é que me lembro que sou gente!
O divagar solitário leva-me a um estado de morte vivida onde sou dona de mim
Onde sou eu que decido quando renasço ou quando termino.
Divago compenetrada em algo que não existe que quando acordo parece que tive a
experiência de estar morta...
Por momentos páro e pergunto-me: o que estive a fazer?
E minha mente não me consegue responder!
Acredito que estive morta porque minha memória estava deserta no exacto
momento que volto a mim!
Na caminhada não me lembro do percurso que fiz:
Será que passei mesmo em frente ao supermercado?
Mas está tão longe... Não, não passei!
Quer dizer, o meu corpo passou mas eu estava morta!
A caminhar, a caminhar na pressa de viver um pouco mais
não a minha vida mas aquelas que me permito inventar!
Não me assusta agora que entendo!
Ainda bem que posso experimentar isto de "já estar morta" rodeada de tanta gente!
Pois não é minha intenção levar comigo ninguém quando chegar a minha hora!
A bem ou a mal todos morremos sozinhos
mesmo naqueles momentos em que morremos mentalmente e nos pomos a sonhar!
Não só me sinto morta como sinto que passeio no vazio porque não
dou conta de quem passa à minha volta... nem do supermercado!
Divagar solitariamente não é negativo quando tiramos partido dessa experiência
para enriquecer nossa sabedoria e deixar algo útil à humanidade, não interessa quando...
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